Estavamos no dia 26/09/2007, o Gigante da Colina se preparava para enfrentar naquela mesma noite o Lanús em um jogo onde o cruzmaltino precisava vencer por no mínimo três gols de diferença para avançar as quartas de final da Copa Sul Americana daquele ano, já que havia perdido o primeiro jogo por 2x0 na Argentina.
O relógio do meu quarto marcava 20:30h quando eu cheguei do meu curso de inglês. Tomei um banho, coloquei o manto vascaíno, me agarrei em minha bandeira do Vasco e me sentei no sofá da sala para ver o "pré-jogo" dessa disputa.
Enfim é chegada a hora da "batalha", eu estava confiante na vitória e na classificação, porém, parecia dar tudo errado e o primeiro gol vascaíno só saiu aos 29 do primeiro tempo, gol de Leandro Amaral. O jogo foi para o intervalo com o placar: Vasco 1 x 0 Lanús. A essa altura da noite, ja estava com as mãos suadas de tanto nervosismo, mas com capacidade para ir a cozinha, acender uma vela e levar para perto da TV aonde estava assistindo o jogo.
E começava o segundo tempo. O cruzmaltino não acertava as jogadas e tudo parecia dar errado, já estava começando a aceitar a eliminação, até que curiosamente aos 29 da etapa final Wagner Diniz tocou para Leandro Amaral, que deixou o lateral livre para ampiar para o Vasco. Com o placar de 2x0, a "batalha" estava indo para os pênaltis mas não só eu como a grande maioria dos vascaínos que estavam assistindo ao jogo, acreditavam que dava para fazer o terceiro e buscar a classificação no tempo normal.
Entretanto, a equipe argentina não dava o braço a torcer e dificultou de todas as formas a classificação vascaína.
Até que aos 44 da etapa final, Leandro Amaral em um lance típico de bom centroavante fez o terceiro e selou a classificação cruzmaltina, para delírio meu e de outros milhões de vascaínos.
Infelizmente o América-MEX nos eliminou nas quartas de final da competição, mas o duelo contra o Lánus vai ficar durante muito tempo guardado na memória dos vascaínos, o que torna ainda mais verdadeira o dito popular: O VASCO É O TIME DA VIRADA!
Saudações Vascaínas.
João Pedro Sousa.
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