quinta-feira, 10 de maio de 2012

Haja coração - Lanús 2 x 1 Vasco

Quase toda a torcida cruzmaltina esperava um Vasco mais ofensivo e participativo ontem. No primeiro tempo, até que o time conseguiu armar boas jogadas e chegar no ataque com alguma consistência e conseguiu abrir o placar e levar o 1x0 para o intervalo. Brilhou a estrela de Nilton e a de Cristóvão, que bancou a escalação do volante como titular.

Voltando para o segundo tempo, o Vasco simplesmente não jogou. O Lanús passou o segundo tempo todo jogando no seu campo de ataque e conseguiu abrir o placar com Pavone, em lance onde Renato Silva foi puxado por um adversário dentro da área vascaína e o Sr. Carlos Amarilla não marcou nada.

Cristóvão demorou para mexer e em grande falha de Fernando Prass, o time argentino ampliou. Allan entrou no lugar de Diego Souza e Carlos Alberto no lugar de Eder Luis. Quando o jogo se encaminhava para o fim, o técnico cruzmaltino provavelmente colocou o Felipe em campo já pensando nas cobranças de pênaltis.

A respiração dos vascaínos parou. E nos pênaltis, os jogadores cruzmaltinos demonstraram muita frieza convertendo todas as cobranças.

- Fernando Prass, até quando?
- O que aconteceu com o Fagner?
- Mais uma boa atuação da zaga do Vasco.
- O Rômulo está muito mal na reposição de jogo, mas compensa na marcação.
- É inteligente começar o jogo com o Felipe no banco?
- Ótima atuação do Nilton, não só pelo gol, mas foi muito bem jogando atrás.
- Cristóvão acertou ao colocar Felipe e Carlos Alberto no final. Foram importantes na penalidades.

Saudações Vascaínas.

João Pedrou Sousa.

@jpcrvg14

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Segura, Renatão

Criou-se durante a última semana a expectativa do retorno de Dedé no jogo de hoje contra o Lanús. Porém, o Mito não terá condições de jogo e a zaga será novamente formada por Renato Silva e Rodolfo.

A zaga sem o Dedé, convenhamos, não é uma zaga muito segura. Entretanto, nos dois jogos da Libertadores em que a zaga foi Renato Silva + Rodolfo, o Vasco sofreu apenas um gol, que foi o da última quarta-feira contra o Lanús.

Nesse tempo que o cruzmaltino tem jogado sem a presença do Mito, o homem que tem sido o "xerife" da zaga é o experiente Renato Silva, que chegou para ser reserva de Anderson Martins e hoje parece ser titular absoluto na zaga vascaína.

Está longe de ser um ótimo zagueiro, mas é eficiente e chega firme nos atacantes adversários. Desde o ano passado, tem feito uma boa dupla de zaga com Dedé.

Hoje, torcemos para que o Renato, assim como Rodolfo, consiga fazer uma boa atuação e traga a classificação para o Rio.

Saudações Vascaínas.

João Pedro Sousa.

@jpcrvg14

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Com craque não se brinca

 Será que um dia os adversários, enfim, vão aprender que não se pode marcar bobeira na frente de Diego Souza? A fase pode não ser das melhores, mas com craque não se brinca.

 Quem diria que um jogador que estava esquecido no Atlético-MG voltaria a jogar tão bem a ponto de estar na seleção dos melhores do Campeonao Brasileiro de 2011? Pois é, essa foi só uma das provas de que Diego está acostumado a dar a volta por cima.

 O estilo de jogo dele agrada a muitos amantes do bom futebol. É raçudo, usa o corpo, tem técnica pra driblar e principalmente, não se esconde em decisões.

 Que ele consiga fazer outras pinturas como o seu gol contra o Lanús nos próximos confrontos da Libertadores. E que as zagas adversárias aprendam que com craque não se brinca, independente da fase que vive.

 Saudações Vascaínas.

 João Pedro Sousa.

 @jpcrvg14

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Irrita, mas não preocupa

 Não é fácil perder um clássico para o maior rival. O torcedor cruzmaltino não gosta do sabor de derrota, ainda mais contra eles.

 Acontece que a vitória para o Vasco significava mais três pontos e a vaga quase assegurada na semi-final da Taça Rio. Para o Flamengo, o clássico ia bem além disso. Eles necessitavam da vitória para pelo menos tentarem recuperar a moral com a torcida, que ainda não engoliu as duas derrotas seguidas para equipes fracas na Taça Libertadores.

 O Vasco, mesmo sem os seus três principais jogadores e um tanto quanto desmotivado, conseguiu fazer uma partida bastante competente e equilibrada contra o Flamengo com o seu time completo. Praticamente dominou o primeiro tempo, mas tomou um gol em uma das poucas vezes em que o rubro-negro chegou ao ataque. Já no segundo tempo, Diego Souza entrou, incendiou o jogo e empatou a partida. E daí em diante foi aquela história que todos já sabemos.

 A derrota foi quase indiferente para o Vasco que provavelmente vai assegurar sua vaga na próxima rodada. Entretanto, mais uma vez nosso técnico conseguiu complicar um jogo. O cruzmaltino já ia começar o jogo sem os seus armadores de jogada, nada mais sensato do que começar com o Diego um pouco mais atrás para pelo menos tentar fazer essa função, já que ele é experiente e toca bem a bola. Mas não... Cristóvão abriu mão de fazer o óbvio e escalou três atacantes, colocando o volante Fellipe Bastos como articulador das jogadas.
 Isso sem falar das substituições totalmente equivocadas. A única desculpa aceitável que justifica a retirada do Bastos é o cansaço, só pode, porque ele estava muito bem no jogo. O mesmo vale para a saída do Fagner, essa foi ainda mais cruel. Trocar um lateral que ataca bem para colocar um volante, quase zagueiro. E por que não colocou o Diego Souza no lugar do Eduardo Costa?

 É injusto culpar o Rodolfo. Ele já não vinha jogando bem, estava afastado. É loucura colocá-lo em campo de novo justamente em um Vasco x Flamengo.

 Enfim, esses erros estúpidos do Cristóvão somados aos erros de arbitragem, conseguiram fazer com que o Vasco perdesse o seu terceiro clássico em 2012.

 Convenhamos... Não é desculpa de mau perdedor, mas à curto prazo, o objetivo do Vasco já foi alcançado, que era a classificação para as oitavas de final da Libertadores. A classificação cruzmaltina, aliada à pequena probabilidade de os rubro-negros passarem de fase na competição, conseguiu amenizar consideravelmente os efeitos da derrota do último sábado.

 Saudações Vascaínas.

 João Pedro Sousa.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Quase nas Oitavas - Alianza Lima 1x2 Vasco

Quase nas oitavas. Isso define o Vasco, que ganhou do Alianza Lima no Peru por 2x1 no sufoco. Em noite inspirada de Fellipe Bastos, que fez dois gols, sendo o segundo um golaço, o Vasco agora está com 10 pontos no grupo 5 e está muito próximo da classificação para a próxima fase. O Cruzmaltino agora espera o jogo de amanhã entre Libertad x Nacional para garantir a classificação. Independendte do resultado, somente um desastre tiraria o Vasco da próxima fase.
O jogo começou morno, as duas equipes tentando acadenciar a bola. O Vasco até tentou, mas as primeiras chances foram do Alianza. Primeiro com González, por cima, e depois com Bazán. O Vasco, então, começou a tocar a bola.
O campo ruim forçava os dois times a chutar de fora da área. E foi assim que o Vasco abriu o placar, com Fellipe Bastos, aos 17. Ele deu um chutaço, a bola desviou no zagueiro e encobriu o goleiro do Alianza. 1x0 para o Vasco. Desespero da torcida da casa.
O gol abalou o Alianza, que sofre uma grave crise financeira. dois jogadores quase sairam no tapa. Diego Souza teve que acalmar os ânimos. O Vasco, que vencia, começou a relaxar no jogo e começou a abrir espaços para a equipe peruana, que aos 36, quase marcou.
Começou a segunda etapa, e o time peruano logo foi ao ataque. E o time carioca se deu conta que não podia ficar atrás caso não quisesse sofrer o empate. Mas esbarrava nas mesmas dificuldades da 1° etapa.
O Vasco possuiu chances com Diego Souza e Dedé, porém todas desperdiçadas. Mas, aos 25, Fellipe Bastos, em outro belo chute, acertou o ângulo do goleiro do Alianza. 2x0 Vasco.O gol, então, deu tranquilidade ao Vasco. 
Tudo parecia tranquilo, mas a defesa quis botar emoção no jogo. Após falha dupla de Renato Silva, o Alianza diminuiu. 2x1. E o jogo começou a ficar emocionante.
O Alianza começou a ir desesperado para o ataque para fazer o gol. Aos 37, Fágner tirou a bola encima da linha, que seria o empate do Alianza. Aos 44 eles tiveram outra chance, mas não foi convertida. E só aos 50 minutos o Vasco pode vibrar com a sua vitória. E falta muito pouco para o time cruzmaltino chegar na próxima fase.

Notas individuais:
Fernando Prass - 7,0 - Não teve muito trabalho e não teve culpa no gol. Precisa sair mais nas bolas.
Thiago Feltri - 6,0 - Se movimentou bem quando foi preciso, mas o lado esquerdo do time permaneceu congestionado.
Dedé - 7,0 - Não comprometeu em nenhum momento e tentou armar as jogadas.
Renato Silva - 6,0 - Jogou bem,mas quase entregou a classificação.
Rodolfo - 5,0 - Entrou no fim. Pouco fez.
Fágner - 7,0 - Se movimentou bem e mostrou que sua tática com Éder Luis pode dar muito certo.
Fellipe Bastos - 8,0 - Após muita contestação, o volante estava em noite inspirada e marcou 2 belos gols.
Rômulo - 6,5 - Não atuou como vinha atuando.
Allan - 6,0 - Entrou no fim e não mudou muita coisa.
Nilton - 5,5 - Entrou no fim e foi expulso. 
Felipe - 5,5 - Não foi nem de longe o jogador que é.
Diego Souza - 5,5 - Não atuou bem.
Éder Luis - 6,5 - Se movimentou bem nas jogadas com Fágner.
Alecsandro - 6,0 - Não apareceu muito no jogo.

Saudações Vascaínas,
Caíque Nascimento.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Tem que resolver hoje

 Faltam dois jogos para terminar a primeira fase da Libertadores no grupo do Vasco. O Gigante fará dois jogos fora de casa. Um deles é hoje às 22h contra o Alianza Lima. O outro é contra o Nacional-URU no dia 12 de abril.

 O cruzmaltino, praticamente, precisa apenas de uma vitória em um dos dois jogos para se classificar. Se vencer hoje, para passar de fase, vai ter que torcer para que o Libertad, jogando em casa, vença o Nacional. Em caso de derrota cruzmaltina, tudo vai se decidir na última partida em um jogo no Uruguai, que parece ser bem mais difícil que o de hoje.

 O Vasco precisa decidir se vai passar ou não de fase, na partida de hoje. O adversário é fraco técnicamente e com certeza vai dificultar o jogo com uma formação bastante retrancada. Cabe ao Vasco ter a calma que teve em quase toda a competição, para vencer a partida e voltar para o Rio com os três pontos e a classificação, se o Libertad colaborar.

 Já que teremos o importante desfalque de Juninho Pernambucano, que o bom Deus ilumine os pés de Felipe para colocar os atacantes em condições de gol. E que a dupla de zaga Dedé e Renato Silva repita as boas atuações de sempre, passando muita segurança. E claro, que Fernando Prass honre o apelido de muralha e que Fagner mostre porque é o melhor lateral direito do Brasil.

 Saudações Vascaínas.

 João Pedro Sousa.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Obrigado por tudo, Animal

 A noite de hoje tem tudo para ser inesquecível para os mais de 20 mil vascaínos que lotarão o estádio de São Januário. Se trata do jogo de despedida de um cidadão que sempre honrou a cruz de malta que levava no peito e acabava com o Flamengo nos jogos decisivos e por isso se tornou um dos maiores (se não o maior) ídolos da torcida cruzmaltina.

 Infelizmente, eu ainda tinha pouca idade quando o Animal deu os seus bailes em cima da defesa rubro-negra, e também quando nos deu o Brasileiro de 1997. Só pude ver o Edmundo com a camisa do Vasco em 2008, mas infelizmente, não fez um bom ano no clube.

 Marcado pelo seu espírito guerreiro e sua competitividade, exaltada até por Juninho Pernambucano, Edmundo conquistou a torcida no final da década de 90. E a partir do momento em que saiu do cruzmaltino, sempre que pisou em São Januário vestindo a camisa de outro clube, teve o seu nome gritado pela torcida, que ainda sentia saudades e tinha a certeza que o jogador iria voltar.

 Os números de Edmundo com a camisa do Vasco são poucos se forem comparados com os de outros ídolos como Juninho e Dinamite, por exemplo. O Animal com a camisa cruzmaltina ganhou apenas um campeonato brasileiro (1997) e um campeonato estadual (1992). Se fossem somente os números que fizessem de um jogador um ídolo, Edmundo seria apenas mais um. O que realmente fez dele unanimidade quase total entre os torcedores, foram as memoráveis partidas contra o nosso maior rival. O craque realmente "esculachava" o Urubu em todos os confrontos entre Vasco e Flamengo. Um deles, o mais importante, foi na semi-final do Brasileirão de 1997, onde o Animal fez três dos quatro gols da vitória vascaína por 4x1, classificando o time para a final, que após empate com o Palmeiras, se sagrou campeão brasileiro daquele ano.

 Esse é apenas o "resumo" da história de Edmundo com a camisa cruzmaltina, uma história que terá fim hoje as 19h30 em São Januário.

 Saudações Vascaínas.

 João Pedro Sousa.